Muitos questionamentos têm surgido a respeito da utilização de oxigenoterapia por meio da cânula nasal de alto fluxo (CNAF) e da Ventilação não Invasiva (VNI) durante a Pandemia pela COVID-19. As duas técnicas são cientificamente comprovadas e mundialmente recomendadas para indivíduos com insuficiência respiratória causadas por diferentes etiologias, porém muitas polêmicas foram levantadas sobre o uso desses recursos na Insuficiência Respiratória Grave causada pelo novo Coronavírus (2019-Cov), principalmente pela vulnerabilidade dos profissionais de saúde, visto que há relatos na literatura de que as duas técnicas poderiam promover aerossolização de partículas aumentando o risco de infecção para os profissionais. Este documento abordará os dois recursos a luz das evidências científicas atuais.
O QUE É OXIGENOTERAPIA
A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal (21%), com o objetivo de manter a oxigenação tecidual adequada, corrigindo a hipoxemia e consequentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar atrav és da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio.
QUAIS AS FORMAS DE OFERTAR OXIGENOTERAPIA
Pode ser ofertada por sistemas de baixo fluxo que compreendem: cânula nasal ou cateteres nasais, máscara simples e máscara com reservatório, que por sua vez, fornecem oxigênio suplementar a fluxos abaixo da ventilação minuto total, levando à diluição do oxigênio com o ar ambiente e diminuindo a concentração de oxigênio inspirada. Ou seja, dependem da frequência respiratória e do volume corrente e resultam numa FIO2 baixa e variável (AZOULAY et al., 2019).
Enquanto que, a oxigenoterapia de alto fluxo é ofertada por meio de pontas ou cânulas nasais, e assegura uma FIO conhecida em um fluxo igual ou superior à deman-da de fluxo inspiratório do paciente, como por exemplo: máscara de Venturi e CNAF (AZOULAY et al., 2019).
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA OXIGENOTERAPIA DE ALTO FLUXO
A CNAF fornece um sistema com oxigênio umidificado e aquecido com alta velocidade de insuflação nasal que proporciona valores de até 60 L/min e uma FIO2 constante e precisa. Essa terapia objetiva tratar a Insuficiência Respiratória Hipoxêmica e alguns efeitos fisiológicos adicionais podem ser observados, como: a redução de espaço morto, redução da frequência respiratória e consequente diminuição do trabalho respiratório (NISHIMURA, 2016).
Comparada à oxigenoterapia convencional, em casos de insuficiência respiratória hipoxêmica, a CNAF foi associada à diminuição do risco de intubação subsequente e redução da necessidade de internação em UTI (ROCHWEG et al., 2019; NAGATA et al., 2015; PLATE et al., 2018).
Quanto ao uso dessa terapia na COVID-19, havia uma preocupação inicial com o risco de aerossolização e recomendações contrárias ao uso. No entanto, alguns estudos mostraram que o nível de aerossolização mostrou-se mínimo com esse dispositivo. Com o avanço da pandemia e a escassez de insumos, surgiram as ponderações para o uso da CNAF por Diretrizes de diversos países (HARARI et al 2020; Respiratory Care Committee of Chinese ThoracicB,
2020; ANZICS, 2020) e guidelines das sociedades européias de terapia intensiva que passaram a recomendá-la (ALHAZZANI, 2019).
Sobre a dispersão de partículas no ambiente, um estudo de bancada realizado com um manequim simulou um cenário sem alteração pulmonar e outro com alterações pulmonares graves. Os resultados mostraram que mesmo no nível mais alto de fluxo com 60 L/min, a dispersão do ar expirado era de 17 cm para o cenário pulmonar saudável e de apenas 4,8 cm em um cenário com alterações pulmonares. Os autores alertaram que uma boa adaptação da cânula pode evitar possíveis desconexões e reduzir ao máximo a dispersão lateral de partículas (HUI et al., 2019).
Algumas diretrizes recomendam a colocação de uma máscara cirúrgica sobre a cânula nasal como medida secundária de segurança, a qual deve ser trocada a cada 6 a 8 horas (KLUGE et al., 2020). Hui e colaboradores (2014) demonstraram que esse recurso reduz, de fato, essa dispersão do ar expirado. Associado a isso, recomenda-se fortemente o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPIs) por toda a equipe, onde o paciente deverá estar em um quarto privativo com pressão negativa, se disponível (WHO, 2020; ANZICS, 2020).
Dadas as circunstâncias atuais de uma pandemia, é provável que não seja viável a realização de ensaios clínicos randomizados para comprovar a hipótese que o CNAF reduz o risco de intubação endotraqueal na COVID-19. No entanto, em um estudo retrospectivo de 610 pacientes da China, 10% dos pacientes afetados necessitaram de cuidados intensivos, (SUN et al., 2020) com múltiplas intervenções incluindo o uso inicial e precoce do CNAF foi associada à menor necessidade de ventilação mecânica (<1% vs a média nacional de 2,3%) e menor mortalidade (3,33% vs 4,34% em uma província vizinha) (GUAN et al., 2020). ><1% vs a média nacional de 2,3%) e menor mortalidade (3,33% vs 4,34% em uma província vizinha) (GUAN et al., 2020).
Matthay et al. (2020) recomenda que deve ser considerada a realização da CNAF antes da intubação traqueal para pacientes com hipoxemia moderadamente grave. Os autores também descrevem que o procedimento pode evitar a necessidade de intubação e ventilação mecânica, uma vez que pode facilitar a eliminação de CO atraévs do 2 fornecimento de altas concentrações de oxigênio umidificado e baixos níveis de pressão expiratória final positiva.
Atualmente, os critérios utilizados para avaliar a falha do CNAF ainda se encontram em construção. Pacientes que necessitam de suporte vasopressor (RELLO et al., 2012; BOUADMA et al., 2020), cuja a frequência respiratória e assincronia tóraco abdominal não são rapidamente aliviados com o CNAF (SZTRYMF et al., 2011), são potencialmente de alto risco para o fracasso da terapia. O ROX Index ( (SapO /FIO )/f) ) pode ser usado 2 2 como preditor para a falha da terapia. Se < 4,88 após 2 horas e < 3,85 após 24 horas éindicativo de falha da terapia e de indicação de IOT eletiva (ROCA et al., 2019).
Ponderações para utilização de Oxigenoterapia com Cânula Nasal de Alto Fluxo – CNAF
Deve ser aplicada em quarto isolado (se disponível, com pressão negativa), com profissionais devidamente treinados e equipados com EPIs.
Selecionar cânula nasal com tamanho compatível com as narinas do paciente mantê-la bem ajustada para evitar fugas de ar lateral.
Colocar máscara cirúrgica sobre a cânula nasal.
Em nenhuma hipótese deve-se protelar a IOT.
O QUE É VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA (VNI)
A Ventilação Não Invasiva (VNI) é definida como a oferta de suporte ventilatório com pressão positiva às vias aéreas aplicada por meio de interfaces/máscaras. Esse recurso se apresenta como uma boa alternativa à ventilação invasiva convencional por oferecer as vantagens de evitar a intubação orotraqueal (IOT) e suas complicações, e de diminuir o risco de pneumonia hospitalar, tendo o grande atrativo da flexibilidade na aplicação e na remoção da assistência ventilatória.
QUAIS AS FORMAS DE OFERTAR A VNI
Essa terapia pode ser aplicada na modalidade CPAP, ou seja, com um único nível de pressão positiva na via aérea ou na modalidade BiPAP, com dois níveis de pressões na via aérea (pressão positiva inspiratória-IPAP e pressão positiva expiratória-EPAP).
Efeitos do modo CPAP sobre o padrão respiratório. Observa-se a variação de fluxo e volume corrente na dependência do esforço respiratório e na capacidade do paciente de variar a pressão alveolar.
Efeitos agudos da aplicação de VNI (PS+CPAP/PEEP ou BiPAP) sobre o padrão respiratório. Observa-se que o VC é elevado de imediato, o que leva a uma redução do esforço muscular respiratório (Pmus) nos ciclos subsequentes. A Pressão de Suporte (PS) corresponde à diferença entre IPAP-EPAP.
AEROSSOLIZAÇÃO versus INTERFACES
Um dos fatores determinantes para o sucesso ou falha da VNI é a escolha e o ajuste da interface adequada que varia de acordo com o tamanho da face do paciente e da adaptabilidade deste. As interfaces podem ser classificadas em: máscara nasal, máscara oronasal, máscara facial, facial total e capacete Helmet. Essas podem ser ventiladas (possuem a válvula exalatória na própria máscara, não necessitando da mesma no circuito) e não ventiladas (utilizam universalmente um “cotovelo azul” associado à válvula exalatória no circuito).
As interfaces, independente se ventiladas ou não ventiladas, geram dispersão de gotículas virais em aerossol com risco de infecção do ambiente e dos profissionais. Sob condições simuladas, ao comparar esses dois tipos de máscaras, as não ventiladas se mostraram, caso bem ajustadas, menos dispersivas com o vazamento limitado à cabeça e pescoço do paciente, embora com baixo nível das evidências (HUI et al., 2006; HUI et al., 2019). Uma máscara de ajuste inadequado pode aumentar o vazamento e a frequência das intervenções de profissionais de saúde, com consequente aumento da exposição. Frequentemente, indivíduos com insuficiência respiratória aguda apresentam angústia ou agitação podendo levar a uma má adaptação da máscara, remoção frequente ou desconexão do circuito.
Segundo as recomendações da Sociedade Portuguesa de Pneumologia é obrigatório utilizar máscara facial total ou oronasal com filtro entre a máscara e a válvula expiratória. Não se recomenda máscara nasal. Se disponível poderá ser utilizado o capacete/Helmet, no entanto, apesar de diminuir significativamente a dispersão de gotículas, está associado a uma maior assincronia paciente-ventilador e maior dificuldade na monitorização dos parâmetros ventilatórios quando utilizado na modalidade VNI.
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA
Em geral, ainda há controvérsias quanto à eficácia e segurança da VNI no tratamento da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). Enquanto que, evidências apontam alta falha da terapia associada ao atraso na intubação e ao aumento do risco de mortalidade quando aplicada antes da intubação (BELLANI et al., 2017; FRAT et al., 2015) outras descrevem seus benefícios após a extubação como a redução das taxas de reintubação em pacientes de alto risco, embora sem impacto na mortalidade ou no tempo de permanência na UTI (THILLE et al., 2019).
Os autores justificam o uso da VNI no modo CPAP nos pacientes com COVID-19 pensando-se em uma complacência pulmonar preservada, no entanto, a doença apresenta diferentes fenótipos ainda não totalmente definidos na literatura. Alguns cuidados no uso da VNI são descritos e o principal ponto é a geração do volume corrente excessivo ou pressão transpulmonar elevada que, por sua vez, aumentam o risco de Lesão Pulmonar Induzida pelo Paciente, a P-SILI (BROCHARD et al. 2017).
A VNI aparece como opção nos casos em que não há melhoria e não existe necessidade imediata de intubação orotraqueal. Desta forma, esta nota técnica traz algumas ponderações sobre indicações e uso da técnica associada ou não a outros recursos, conforme são descritas abaixo:
O risco de aerossolização pela VNI é variável e depende dos parâmetros de configuração e tipo/modelo da interface. O Filtro entre a máscara e a válvula expiratória deve ser acoplado para a redução de disseminação das partículas. A máscara de BiPAP Helmet é a única que mostrou maior segurança em relação às demais interfaces com máxima dispersão de 2,7cm quando um bolsão de ar estava em volta do pescoço (falta de bolsões de ar causam graves dispersão) (THILLE et al., 2019).
Nos indivíduos com insuficiência respiratória por Sars-Cov 2 associado à insuficiência respiratória hipercápnica, exacerbação de DPOC e doenças neuromusculares, ou em casos da falta de ventiladores mecânicos invasivos disponíveis, as equipes responsáveis pelos cuidados do paciente devem decidir pela indicação e usar observando as normas de segurança e proteção profissionais.
A literatura descreve o benefício de alternar a VNI com o CNAF para os pacientes que não toleram por muito tempo os sistemas de PEEP/EPAP ou VNI, ou mesmo na oferta da alimentação durante os períodos de pausas da VNI (THILLE et al., 2019).
Associar a terapia com a pronação do indivíduo acordado, com especial atenção às condições exigidas de segurança dos profissionais (DING et al., 2020), optando por implementar essa técnica em quartos de pressão negativa e utilização de EPIs em virtude do aumento do risco de contágio pela aerossolização de gotículas.
Apesar das lacunas existentes sobre a aerossolização do ambiente e aumento contaminação e risco de infecção para os profissionais de saúde, e considerando as diferentes opiniões sobre o uso de CNAF e VNI na insuficiência respiratória por Sars-Cov 2, as evidências científicas demonstram a capacidade desses recursos em reduzir a necessidade de ventilação mecânica invasiva.
Não compete ao Estado proibir a utilização de tais recursos pois na ausência de ventiladores mecânicos nos hospitais públicos, a decisão médica de utilizar tais recursos deve ser baseada na avaliação clínica considerando os aspectos éticos e legais após discussão com a equipe assistencial envolvida diretamente na execução do procedimento.
Desta forma, todos os esforços devem ser relevados para garantir a segurança dos profissionais envolvidos na assistência dos indivíduos com esta condição de saúde através do uso apropriado de equipamentos de proteção e aplicação dos recursos em ambiente apropriado. Idealmente a aplicação desses recursos deveria ser em salas com pressão negativa, porém no atual contexto, este tipo de ambiente é limitado a poucas unidades de saúde, assim a alternativa seria usar o recurso em quarto privativos ou compartilhados com indivíduos com a mesma condição de saúde.
Ainda assim, adverte-se que tanto o CNAF como a VNI devem ser aplicadas sob monitorização contínua não somente do paciente, mas também do suprimento da rede de gases para evitar efeitos adversos e complicações que poderiam ser evitadas.
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